Há mais de 40 anos, aprendemos que um pequeno grupo de pessoas, realmente engajado em organizar a coletividade para resolver problemas sociais, pode iniciar e promover impactos significativos, com mudanças em políticas públicas, práticas de mercado e comportamentos. E, é por isso que, desde 1980, a Ashoka identifica, reconhece e apoia essas pessoas que ficaram conhecidas como Empreendedoras Sociais.

Ao analisar as trajetórias de empreendedores sociais, identificamos alguns padrões importantes, dentre eles o fato de que sua agência de transformação se desenvolveu durante a infância e a juventude. Diante disso, a Ashoka passa a trabalhar com dois novos paradigmas:

Toda criança pratica empatia

Toda pessoa jovem se entende como um agente de transformação 

Esses paradigmas são fundamentais para uma nova visão de mundo:

Um Mundo de Pessoas que Transformam

Dessa forma, a Ashoka passa a expandir sua comunidade, incorporando Jovens Transformadores, Escolas Transformadoras e outras lideranças estratégicas para realizar mudanças estruturais e internalizar a ideia de que todas as pessoas têm o potencial de transformar os sistemas que geram as desigualdades.
 

Parceiros Impulsionadores

Tendo em conta os novos paradigmas, identificamos que há alianças intersetoriais que impulsionam as possibilidades de realizar as mudanças estruturais, principalmente as que são feitas com governos por meio das secretarias de educação e juventudes, com as faculdades de educação, com os sindicatos de professores e com os produtores e distribuidores de conteúdo, tanto aqueles especializados, a exemplo das editoras de livros didáticos, como os veículos ou plataformas de mídia, que registram a demanda social por transformações.

 

Territórios Transformadores

Entre os anos de 2020 e 2021, a formação de redes e comunidades, que se coordenam para promover mudanças estruturais, se torna mais explícita em nível territorial, o que nos leva a adotar a estratégia de Territórios Transformadores.